descreve-o como...
«um pouco snob intelectualmente. Não era uma pessoa simples, embora soubesse ser simples» Era um leitor compulsivo «Era um tipo muito, muito lido, que tinha os García Marquez antes de serem traduzidos (...) tinha consciência do que estava a acontecer no mundo, do Maio de 68 francês ao Vietname, passando pelas lutas sociais nos EUA e pelas revoluções comunistas por esse mundo fora. Estava a par de tudo»
Pelo que os discos foram-se tornando «mais politizados» mas também «mais literários». «Naquela altura, devido ao regime, ele tinha de encontrar metáforas para o que queria dizer. Muita da beleza daquelas canções reside nessa subjetividade»
daqui:
http://blitz.sapo.pt/principal/update/2017-02-23-Jose-Afonso-morreu-ha-30-anos.-E-ainda-ha-um-mito-para-derrubar