Quinta-feira, 30 de Abril de 2015
Sábado, 18 de Abril de 2015
align=justify>Digressão de um mês por Angola. Atuaram também em Cabinda, Carmona, Bié (ex-Silva Porto) e Huambo (ex Nova Lisboa).
Em Luanda com Adriano Correia de Oliveira, Fausto e Rui Mingas, Tonito (António Pascoal Fortunato), Carlos Lamartine e o conjunto angolano "Merengues".
Fotos cedidas por José Francisco Santos Miguel?.
"Encarou o fascismo com uma firmeza e uma rebeldia muito própria, muito pessoal: com aquele seu olhar distraído e espantado de criança; com aquela sua tranquilidade silenciosa, com aquela sua timidez-bonita, que todos testemunhámos. Zeca Afonso deixou atrás de si uma obra importante na música portuguesa, mas para mim ele foi, sobretudo, um amigo especial, diferente, que recordo com saudade. Um homem de palavra e das palavras livres."
Maria Teresa Horta
Sabemos nós que os povos hispânicos, têm uma admiração muito grande por este nosso cantautor que ultrapassou as cidades e as ameias portuguesas e se projetou para o mundo, onde as suas canções são cantadas como são as de Victor Jara, Atahualpa Yupanqui, Patxi Andión, Paco Ibáñez, de um Dylan dos velhos tempos e outros mais.
Como o disse Paco Ibáñez:
«Zeca teve azar de ter nascido português. Se tivesse nascido nos Estados Unidos estaria ao nível desses grandes criadores mundiais»
Mas Zeca tendo nascido português é um cidadão do mundo e Paxariño traz-nos aqui uma das canções mais bonitas e emblemáticas de Zeca.
Homenagem
Vigo, 31 de Agosto de 1985
Benedicto Garcia Villar canta de Zeca Afonso, "Cantigas do Maio"
Benedicto Garcia Villar, nascido em Santiago de Compostela, em 1947, é um cantor, professor e sindicalista galego. Em Abril de 1972 viajara a Portugal para conhecer José Afonso, iniciando uma grande amizade e dando-lhe a conhecer o universo cultural galego. José Afonso actuaria em Compostela, a 10 de Maio desse mesmo ano, devido às instâncias de Benedicto. Entre 1972 e 1974, Benedicto acompanha-lo-á nas tournées pela Galiza, Astúrias, Portugal, França e Bélgica, participando na gravação do álbum do Zeca, “Eu vou ser como a toupeira”. Devido ao cantor português, começara também a colaborar com a Amnistia Internacional, em apoio dos presos políticos.
wikipédia
Zeca Afonso:
"Com o Benedicto, andámos por vários sítios... fui pela Galiza. A maior parte das vezes em que andei pela Galiza, éramos sempre proibidos, mas cantei nas Astúrias em vários clubes populares. Conheci muito boa gente nas Astúrias. Devo muito ao Benedicto que é, entre grande parte dos cantores militantes, um dos indivíduos mais coerentes que eu conheci."
in "Livra-te do Medo" de José A. SalvadorFoi na Galiza, na cidade de Santiago de Compostela, em 1972, que José Afonso, na companhia do cantor galego Benedicto Garcia, cantou pela primeira vez em público a sua «Grândola, vila morena».